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Rezam
as tradições do meio odontológico que o primeiro produto similar ao fio dental
foi fabricado comercialmente em 1.882, baseado em pesquisas que buscavam uma melhor
“ferramenta” para a higiene bucal. Era fabricado de seda em seus primórdios, quando
em 1.940 é substituído pelo “náilon”, material muito mais resistente e empregado
até hoje, acompanhado ou não de cera. Nos Estados Unidos empresas estão confeccionando fios com o
politetra-fluoretileno, material super-resistente usado em suturas cardíacas.
Mas, por enquanto, são encontrados apenas nas prateleiras americanas. Quanto ao diâmetro, existem as opções regulares, finos e extrafinos.
Estes últimos indicados para pessoas com espaços estreitos entre os dentes. Há também a formatação em fio ou fita dental. Sendo o mesmo
material usado em ambos os casos, a diferença ocorre durante o processo de confecção:
se for mais achatado é fita, se mais roliço, torna-se fio. Fios embebidos em flúor e bactericidas são outras opções encontradas
no mercado, embora não sejam um bom veículo para carregar essas substâncias, que
precisam atuar por um período mais longo nos dentes para surtir efeito. Os mais recentes são os fios em forma de esponja, em náilon
texturizado, conhecidos por “soft floss”, aparentemente sem maiores efeitos práticos. O mesmo não se diz dos coloridos, em regra vermelhos ou verdes,
por tornarem visíveis as placas bacterianas esbranquiçadas, que os fios comuns
não destacam. O fio dental é hoje amplamente difundido nos países ricos como mecanismo de higienização bucal. 1) FIO dental, Saúde é Vital, 07/97, p. 15. |
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